ESTRADA DE JACAREPAGUA, 7655 - sala 623, FREGUESIA
RIO DE JANEIRO/RJ — CEP: 22753-900
  • (21) 97547-9073
  • (21) 2303-5906
Estrada do Pau Ferro, 755, Blc 5 - 107, Freguesia
Rio de Janeiro/RJ - CEP: 22743-520

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

Cinco dicas para desenvolver um Modelo de Negócio Rentável

Existem cinco aspectos fundamentais que qualquer empresa ou empreendimento pode levar em conta para a criação e desenvolvimento de um modelo de negócios rentável

O desenvolvimento econômico na América Latina tem sido impulsionado pelo surgimento de novos projetos e talentos em tecnologia que, combinados a empreendimentos visionários, multiplicaram em 18 vezes o volume de investimentos na região nos últimos três anos, alcançando U$15,7 milhões. No entanto, a recente desaceleração econômica global tem demonstrado que para que as empresas possam manter-se atraentes aos investimentos, é indispensável que repensem suas prioridades de negócio, sendo a sua própria rentabilidade um dos aspectos principais a se considerar.

De acordo com Rodrigo Aparicio, CFO da Clara – a solução para gestão de gastos corporativos na América Latina -, existem cinco aspectos fundamentais que qualquer empresa ou empreendimento pode levar em conta para a criação e desenvolvimento de um modelo de negócios rentável, que priorize sua sustentabilidade acima do crescimento a todo custo:

1. Assegurar o potencial do negócio

A princípio, todo empreendimento tem um limite de crescimento, normalmente em função do tamanho do mercado no qual está inserido. Embora haja a possibilidade de se expandir a outros mercados, ampliando a oferta de produtos e serviços em novos segmentos, essas considerações só podem ser levadas em conta quando o negócio tem perspectivas realistas e lucrativas desde seu início.

Esse limite inicial é o que chamamos de total addressable market (ou total do mercado endereçável, na tradução livre). Se estamos observando um setor interessante, é de se esperar que encontremos outros concorrentes tentando alcançá-lo. Nesse caso, a chave é nos perguntarmos: qual estratégia levará meu negócio a conquistar a fatia de mercado da concorrência?

Para fazer uma análise precisa, as chaves a considerar são: a) a lealdade dos consumidores do segmento, b) quão qualificados são os concorrentes e sua oferta de valor agregado, e c) o timing dos testes de lançamento e implementação dos seus produtos ou serviços.

2. Estruturar monetização com unit economics positivos

Depois de entender se o mercado-alvo é viável para seu produto, o próximo passo é analisar os custos variáveis e descobrir o retorno de cada unidade vendida, a fim de garantir uma boa margem.

Para isso, é necessário entender os custos operacionais e, principalmente, analisar se eles vão se manter estáveis com um volume maior de produção – ou seja, se os gastos vão crescer junto com o negócio. Tendo em vista os custos fixos, podemos determinar se temos um retorno positivo por unidade de venda.

É possível iniciar as operações sem necessariamente cobrir todos os custos fixos, mas se não tivermos uma estratégia realista que antecipe o momento em que a margem de contribuição será positiva, o crescimento das vendas pode até gerar perdas.

3. Antecipar riscos

Existem muitos fatores que podem alterar os custos operacionais, e alguns dos mais importantes estão fora de nosso controle, como inflação, inovações tecnológicas, mudanças no ciclo econômico e o surgimento de novos concorrentes.

Porém, há fatores que estão sob nosso controle e que podemos prever, ao menos parcialmente – como formalização de contratos futuros com custos fixos, diversificação de fornecedores, cobertura de riscos e, sobretudo, adoção tecnológica. Este último fator será fundamental para manter a eficiência das operações e as margens acima dos concorrentes.

Outro risco importante que pode ser previsto são as perdas por ineficiência na gestão financeira. Para isso, existem ferramentas digitais, como a plataforma de gestão de despesas corporativas da Clara, que aumentam a visibilidade dos gastos da empresa e geram economia de tempo e recursos destinados às obrigações contábeis e fiscais, além de poderem ser adotadas sem custo para os negócios.

4. Projetar rentabilidade e mensurar avanços

Se a empresa deve passar por uma fase inicial sem retornos positivos, é fundamental prever uma reserva de dinheiro para sustentar a operação durante esse período. Nesse sentido, é importante definir antecipadamente as medidas para reagir aos desvios significativos do plano. Assim, pode-se recorrer ao controle de custos, à postergação de investimentos ou ao aumento dos preços ao consumidor.

5. Contabilidade

É importante que os todos os membros tenham visibilidade dos objetivos da empresa, de forma que possam entender os mecanismos necessários para mantê-la rentável. Mostrar o impacto de cada nova iniciativa nas demonstrações financeiras é essencial para manter a alocação de recursos no caminho certo.

No atual cenário econômico, falar em margem de contribuição ao invés de volume torna-se essencial para alcançar um modelo de negócio rentável e bem-sucedido. Buscar o ‘crescimento a todo custo’ não é a abordagem ideal em nenhum estágio do ciclo econômico, e as fases de crescimento mais lento são o momento ideal para revisar como medimos o desempenho da empresa.

É importante levar esses aspectos em consideração para refinar os modelos de negócios e incorporar todas as vantagens tecnológicas que sustentam a rentabilidade da empresa. Isso fará a diferença na projeção de grandes companhias nos próximos anos.