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Empresários aprendem a obter marcas e patentes no Brasil e nos Estados Unidos
Em parceria com o Escritório Americano de Marcas e Patentes (Uspto), o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) promoverá, a partir de amanhã (6), uma série de palestras em Brasília, Belo Horizonte e São Paulo.
Em parceria com o Escritório Americano de Marcas e Patentes (Uspto), o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) promoverá, a partir de amanhã (6), uma série de palestras em Brasília, Belo Horizonte e São Paulo. O objetivo é mostrar aos empresários como obter o registro de marcas e patentes no Brasil e nos Estados Unidos.
O Inpi é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O presidente do instituto, Jorge Ávila,destacou a importância de os empresários brasileiros buscarem proteger seus produtos e marcas nos Estados Unidos, na medida em que decidam ingressar naquele mercado.
“É fundamental”. Ávila explicou que se o produtor ou exportador nacional não proteger seu bem, ele pode ser vítima de alguma empresa estrangeira que pode querer se aproveitar do prestígio de sua marca ou das tecnologias e desenhos industriais embarcados nos produtos. “A proteção da propriedade intelectual é concedida em cada país. Não adianta proteger só no Brasil se você vai exportar para os Estados Unidos. É necessário proteger também no equivalente ao Inpi nos Estados Unidos”, acrescentou.
Com isso, o empresário brasileiro evita ser copiado por outra companhia, sem que tenha a chance de esboçar reação. “Ele evita que a marca dele seja copiada, que a tecnologia e os desenhos industriais sejam copiados”.
Graças ao tratado internacional que facilita o envio do pedido de registro por meio do Inpi brasileiro para o seu equivalente norte-americano, a proteção de patentes naquele país é relativamente fácil, afirmou Ávila. “No caso de marcas, é um pouco mais complicado, porque não somos ainda membros do Protocolo de Madri (sistema internacional de registro de marcas). Mas aí há um caminho direto de acesso ao escritório americano sem passar pelo Inpi. Esses caminhos é que serão explicados aos empresários”.
De acordo com dados fornecidos pela assessoria de imprensa do Inpi, a cada ano os brasileiros deixam de aproveitar oportunidades no exterior, porque não têm marcas e patentes protegidas. Em 2008, por exemplo, o instituto recebeu pedido de registro de 7 mil patentes por inventores nacionais, enquanto no Uspto foram depositados apenas 442 pedidos de patentes de brasileiros.